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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Segurança no trabalho em segundo plano

 
Asbestos Removal - Imagem Google

A grave crise internacional trouxe preocupações acrescidas relativamente às condições de segurança e higiene no trabalho, na medida em que, quer por razões economicistas, quanto aos tempos de execução e  respectivos custos, quer no que concerne à utilização de equipamentos adequados, que encarecem os orçamentos e que são por isso mesmo descurados, é cada vez mais frequente ver equipas de segurança que apenas fiscalizam o uso de equipamentos de protecção individual, por serem aqueles que os podem responsabilizar em caso de acidentes, fechando os olhos aos equipamentos colectivos e a uma segurança efectiva.

A qualidade de construção dos andaimes e a sua fiscalização relativamente aos acessos, segurança e adequação aos trabalhos a realizar estão cada vez mais longe do que seria exigível, sempre numa prespectiva de economia de custos, com total desrespeito pelas normas e direitos do trabalho.

Com, cada vez maior normalidade, assistimos a trabalhos de desamiantagem, ou "asbestos removal" sem enclausuramento do espaço, sem EPI's adequados, e, em muitos casos estas tarefas são levadas a cabo lado-a-lado com outras equipas a trabalhar em simultâneo sem qualquer protecção, ou mesmo em contacto com o material em elevado grau de deterioração, logo de contaminação.

O mais grave de tudo isto, é que, estamos a falar de negócios altamente lucrativos como sejam refinarias, com unidades em avançado grau de inoperacionalidade técnica dos equipamentos, cujo prazo de vida útil foi há muito ultrapassado, constituíndo grave ameaça em termos de segurança, pela natureza dos produtos armazenados ou circulantes, normalmente com elevada possibilidade de explosão, corrosão, asfixia, entre outras que afectam a qualidade de vida dos trabalhadores e prejudicam o meio-ambiente.

 

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