Gosto

sábado, 19 de junho de 2010

Responsabilizar os Bancos, segundo Sarkozy

Ilustração Google Images
Nicolas Sarkozy, Presidente francês, propôs hoje a introdução de um imposto especial sobre as organizações de crédito para minimizar no futuro riscos financeiros.
“Defendo a introdução de um imposto sobre os bancos. Além disso, eles próprios devem financiar o seguro dos respetivos riscos”, declarou o chefe do Estado francês, ao intervir no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.
Segundo ele, as perdas bancárias não devem ser compensadas pelo Estado à custa dos contribuintes, mas pelas instituições de seguros.

Notícia ionline

O Presidente Francês Nicolas Sarkozy parece ter vencido o seu "calcanhar de Aquiles" abandonando o hábito dos saltos altos para o colocarem à altura dos seus pares, e adoptado agora uma postura bem mais "agressiva" de bicos-de-pés tomando as rédeas a assuntos importantes da política europeia, como a criação de um Governo Económico da UE e, a justíssima introdução de um imposto sobre os bancos, aqui citada do ionline.
É, hoje, sabido que grande parte das dificuldades por que todos estamos a passar tiveram origem na má gestão e descontrolo dos bancos, e, consequentemente nos ME despendidos pelos Estados para evitar as falências e o afundar da moeda única.
Os mesmo Bancos que asfixiam os seus devedores que passam por dificuldades para respeitar os compromissos, e a quem o Estado (que nada tem de solidário) não ajuda em nada, porque se empenhou com os primeiros.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Na Forja - Governo Económico da União Europeia

Ilustração GI

Alemanha e França propõem criação de governo económico da União Europeia

...Além disso, advogaram o reforço do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), para que estados, que violem “notoriamente” o limite do défice orçamental de três por cento ou o limite de endividamento de 60 por cento do produto Interno Bruto (PIB), percam o direito de voto.
As duas propostas foram anunciadas hoje, em Berlim, após uma reunião entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para preparar o Conselho Europeu que começa na quinta feira, em Bruxelas.

Apesar de algumas resistências iniciais, que ocorrerão certamente, esta proposta vai ser aprovada, dada a inevitabilidade de por ordem nas finanças públicas dos 27, e a exigência da consolidação orçamental  e de restaurar a confiança e credibilidade na moeda única

Sarkozy e Merkel anunciaram também que vão enviar uma carta conjunta à presidência canadiana do G20, propondo que na Cimeira marcadas para o fim deste mês, em Toronto, sejam aprovados uma taxa bancária e um imposto internacional sobre transacções.

Esta é outra medida inadiável, e que amortizará a dívida do sector bancário relativamente à sua inegável responsabilidade na origem desta crise sem precedentes.



Citações da notícia publicada no Ionline, comentada aqui