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O dia de hoje "Dia Mundial sem Tabaco" convida-nos a uma reflexão sobre os malefícios do consumo de tabaco, sobretudo porque, apesar das campanhas levadas a cabo até agora, os resultados não serem nada animadores.
A imagem com que ilustro o post foi deliberadamente escolhida por representar um anúncio de tabaco da década de 60, de cuja nefasta influência a minha geração se pode hoje lamentar. Fumar era entendido nessa época como uma forma de promoção social, ou pelo menos de integração, que nos transmitia a ideia de emancipação e de uma "certa liberdade" ou libertinagem melhor dizendo, que era então inexistente noutras áreas mas consentida relativamente ao fumo.
Hoje, temos todos informação suficiente sobre os malefícios do acto de fumar e da dependência que daí resulta. Felizmente que as camadas jovens fumam hoje muito menos, mas, ainda assim demasiado para o que seria de esperar, sobretudo por parte das mulheres, tidas como sendo mais pragmáticas e menos facilmente influenciáveis por "culturas de grupo".
Há muito anunciadas medidas de "choque" nomeadamente embalagens menos atraentes, com fotos reias e explícitas de doenças resultantes do consumo do tabaco, tardam em aparecer, e colocam-nos muitas vezes a dúvida dos interesses económicos envolvidos se estarem a sobrepor aos interesses gerais de saúde pública, nomeadamente os impostos arrecadados pelos governos que, isso sim, frequentemente procedem a aumentos, sem que essa receita extra seja aplicada no combate a este flagelo.
Aproveitemos pois esta data para equacionar com afinco as enormes vantagens de abandonar o clube dos fumadores e livrar-nos de mais um imposto. Já bastam aqueles em que não temos alternativa.