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domingo, 4 de abril de 2010

A Economia de Mercado e o Capitalismo

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A Economia de Mercado que deveria impulsionar o funcionamento livre dos mercados em função da economia, da competitividade, e da capacidade técnica, tecnológica e organizacional das empresas, sofreu nos últimos anos alterações importantes que a aproximaram "ainda mais" do capitalismo.
A criação de lobbies a todos os níveis, que, perdendo o seu cariz de núcleos de influência, se tornaram progressivamente em organizações de pressão que pela sua capacidade económica podem proporcionar escandalosas benesses aos responsáveis pelos centros de decisão,  que se traduzem, nem mais nem menos que, em acções de corrupção.
A reorganização das empresas passa quase irremediavelmente pela redução de postos de trabalho, e pela exigência de níveis de produção elevados, para além da deslocalização de pessoas, e da necessidade de readaptação da mão-de-obra a novas funções, sem a devida preparação e reciclagem. Todas estas alterações provocam stress laboral, e afectam negativamente o orçamento das famílias, provocando, muitas vezes o endividamento das mesmas junto da Banca.
Os Bancos continuam a apresentar lucros fabulosos, à custa da cobrança de serviços, muitas vezes de qualidade e interesse duvidosos, e do aproveitamento do estado das economias familiares, penhorando sem escrúpulos os bens e rendimentos disponíveis, sem o mínimo esforço na negociação de dívidas e cobrando juros escandalosos a coberto de legislações desadequadas da realidade actual.
Em suma muito tens muito vales, nada tens de nada vales..
Vivemos então numa economia capitalista em que os donos do dinheiro tudo podem, tudo compram, em que a justiça depende do poder económico, em que não há o mínimo esforço por promover a redistribuição da riqueza; Temos ordenados escandalosamente elevados para uns quantos, e, miseravelmente baixos para a generalidade das famílias.

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