Gosto

sábado, 22 de maio de 2010

Trichet põe pontos nos ii

Trichet Foto Ionline

Jean-Claude Trichet Presidente do Banco Central Europeu 

Dá-nos conta das sua preocupações, que, não lhe roubam o sono porque entende ter advertido os chefes de governo da gravidade da situação e das medidas a adoptar para lhe fazer face.
Frases mais importantes da entrevista publicada pelo Ionline:


O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, considera que os mercados estão a passar pela situação "mais difícil" desde a Segunda Guerra Mundial.
Numa entrevista ao semanário alemão Der Spiegel, que será publicada na segunda feira, Trichet refere que os mercados se encontram "sem nenhuma dúvida, na situação mais difícil desde a Segunda Guerra Mundial".
"Tivemos e temos uma realidade dramática", disse o presidente do BCE, acrescentando que durante a onda de pânico nos mercados bolsistas europeus da semana passada "os mercados deixaram de funcionar".
"Foi quase como aquando a falência do Lehmann Brothers, em setembro de 2008", lembrou.
Para o presidente do BCE, a situação está superada, existindo ainda um grande "risco de contágio", pelo que se torna necessário "um salto quântico", em matéria de controle mútuo da política económica europeia.
"Fazem falta sanções eficazes para os incumpridores das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento ", acrescentou Trichet, salientando a importância de o pacote de resgate aprovado na semana passada no euro ter sido acompanhado pelo compromisso dos parceiros da UE para "acelerar a consolidação de seus orçamentos."
"Todos os países sabem o que está em jogo", sublinhou.
Na entrevista, Trichet, defendeu ainda mais uma vez a independência do BCE e garantiu que a decisão de comprar títulos do governo dos países em crise não ocorreu em resposta a pressões políticas.
Trichet considera que esta medida, ao elevar a massa monetária em circulção, implica o risco de inflação.
Sendo certo que cada um de nós, no seu trabalho, tem de ser responsável, produtivo, e, atender às directrizes dos superiores, sob pena de ver perigar o seu lugar, também os políticos tem esses deveres, sobretudo para com os cidadãos que os elegeram e confiaram na sua capacidade à frente dos destinos do País, sob pena, também estes, de serem exonerados dos seus cargos sem indemnizações ou subsídios de reintegração.



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